Cachapinta
CACHAPINTA

Medieli Oliboni com uma bonita cachapinta filhote
Cachapinta (Pseudoplatystoma fasciatum x Pseudoplatystoma corruscans, família Pimelodidae) é o resultado do cruzamento artificial entre o surubim-pintado e o cachara.
Ou seja, é um peixe híbrido. Seu nome é composto por metade da nome da espécie que é utilizada como fêmea no cruzamento e a outra metade vem do nome do macho.
No caso da Cachapinta, a fêmea era uma Cachara e o macho um pintado. Logo, cachapinta.
O cruzamento de espécies já ocorre há muitos anos, mas ainda há muito o que ser estudado e aperfeiçoado.
Os geneticistas e pesquisares não sabem ainda, por exemplo, se as novas espécies criadas poderão ser férteis ou não.
Outro problema é que esses peixes híbridos uma vez ou outra escapam para os rios, em razão de fugas de pesque-pagues e lagos de pisculturas, bem como de solturas indevidas (os famosos “peixamentos”).
Assim, caso sejam férteis, pode ser que consigam se reproduzir com espécies puras, produzindo filhotes modificados geneticamente que tomarão o lugar de espécies nativas, extinguindo-as.
No caso da cachapinta, a sua criação tem como origem a demanda de grandes piscicultores. O desejo de criar o pintado em cativeiro levou à criação desta nova espécie.
Por ser mais dócil do que seus “pais” e se alimentar e crescer com mais facilidade, a cachapinta se tornou um peixe muito utilizado pelos pesque-pagues.
Sua coloração é uma mistura entre as duas espécies, com faixas negras pelo corpo e alguns pontos pretos característicos do pintado.
Essa característica acabou lhe rendendo o apelido de surubim “ponto e vírgula”:

Rodi Guia e Instrutor de Pesca segurando uma cachapinta de respeito.
Apesar de ser carnívora, também consume outros alimentos. Não se sabe ao certo até que tamanho e peso atinge, mas já existem relatos de peixes com mais de 20 quilos.
Sua carne é bastante apreciada.
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