Moréia verde ou Caramuru
Coitada da moreia. Sua aparência lhe rendeu a fama de ser extremamente perigosa, mas na realidade é bastante dócil.
Vive geralmente entre pedras e corais, mas também pode ser vista/capturada em mangues e até mesmo em rios costeiros. Neste últimos, contudo, é vista com menor frequência.
Nesses locais costuma ficar entre 1 (um) a 40 (quarenta) metros de profundidade. Passa o dia entocada, só com a cabeça para fora, deixando sua toca à noite para caçar peixes, polvos e crustáceos.
Ao contrário do que se pensa, a moreia-verde não é verde!
A cor real de sua pele é azul-escura e acinzentada quando morta. A cor verde que ostenta é resultado da combinação entre o amarelo de algas minúsculas que vivem no muco do seu corpo com o azul-escuro de sua pele.
As moreias jovens, contudo, são de cor cinza ou azul escura porque ainda não desenvolveram uma colônia de algas no muco de suas peles.
A carne das grandes moreias são apreciadas em varias regiões do Brasil. Não possui escamas e nadadeiras peitorais, mas possui maxilares com dentes distintos e bastante perigosos. Seu manuseio, portanto, deve ser realizado com muito cuidado.
Podem chegar até 2,5m de comprimento e pesar até 29kg. O recorde mundial da IGFA é da Flórida (EUA), com 15,19kg, batido em 1997.
Pode ser capturada com linha de mão ou com vara e molinete/carretilha. Assim que é fisgada costuma se enfiar na toca, ocasião em que a linha normalmente se rompe por raspar nos corais/pedras. Nessas horas o pescador deve ter paciência. Desentocar a moreia é uma tarefa árdua e requer certa sorte para que a linha não se rompa.
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