Pirarara

PIRARARA

pirarara

A pescadora Paula Mazzuch posando com sua bela captura.

Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus, família Pimelodidae), também conhecida por peixe arara, é um bagrão grande, bonito e muito forte!

Para diferenciá-la dos demais bagres é muito fácil: a pirarara tem o corpo colorido. Inclusive seu nome significa peixe arara em tupi-guarani.

Seu dorso é cinza e o ventre tem coloração amarelo claro, com a divisão dessas cores bem aparente. Manchas escuras podem aparecer na barriga e na base da nadadeira peitoral até a ventral.

Outras características marcantes desse peixe são os pontinhos escuros na cabeça e as nadadeiras com cor alaranjada, variando para o vermelho:

Paulo Pesquero com um exemplar adulto. Destaque para os pontinhos pretos na cabeça do peixe.

Essa espécie alimenta-se de sementes, frutas, peixes, moluscos e crustáceos. Os exemplares menores podem ser capturados em praias rasas de água doce, mas os grandes preferem águas fundas, de preferência com estruturas para se abrigarem.

Quando capturada emite sons altos e agudos causados pela fricção das nadadeiras peitorais.

Não é um peixe muito valorizado na culinária, mas é muito visado na pesca esportiva por causa de sua força e também tem aplicação na ornamentação.

Na foto abaixo, por exemplo, é possível ver um filhote de pirarara em aquário:

pirarara

Podem chegar até 50 kg de peso e alcançar 1,4 metros de comprimento. O recorde homologado pela IGFA foi batido em 2010 no Rio Amazonas, com um exemplar de 56kg.

Para capturá-la o pescador deve dar preferência para o uso de iscas naturais e o material deve ser pesado por causa da força do peixe. 

É recomendado iscar pedaços de peixes (ou até mesmo peixes inteiros). Por algum motivo esse peixe tem uma estranha preferência por piranhas vivas.

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Texto: Marcelo Paste
Fotos: Coroa Pescador de Piraíbas, Paulo Pesquero e Paula Mazzuch.