Roncador
Sim, se você pesca na praia você provavelmente já pescou esse peixinho.
Trata-se do roncador, também conhecido como canarinho, coró, coró de listra, coró amarelo, maria luisa, ferreiro, entre outros nomes.
COMPORTAMENTO e CARACTERÍSTICAS:
Considerado o “lambari do mar”, o roncador (Conodon nobilis, família Haemulidae) é abundante e costeiro. Gosta de águas de baías, praias, canais e estuários. Habita profundidades de dois a cerca de cinquenta metros, sob fundos de lodo, areia ou cascalho.
Forma grandes cardumes e pode ser capturado tanto de dia, como de noite. Quem já o pescou, sabe: emite roncos bem altos quando capturado. Daí deriva obviamente o seu nome: roncador.
Se alimenta de peixes e invertebrados de fundo. Sua carne é saborosa, mas cheia de espinhos.
Tem o focinho cônico e um espinho bem afiado (e cortante) no ângulo do pré-opérculo. Seu manuseio, portanto, deve ser feito com bastante cuidado. Tal espinho passa despercebido aos olhos dos pescadores mais incautos. Se você não sabe onde fica o opérculo, a foto abaixo vai lhe ajudar:
Tome bastante cuidado ao remover o anzol da boca do roncador, pois ele costuma se “ouriçar” ao ser manuseado, deixando saliente não só tal espinho do opérculo, mas também os espinhos do dorso, igualmente afiados e penetrantes.
De cor prateada a amarelo ou oliva, o roncador é mais escuro no dorso e tem cerca de oito faixas escuras verticais e evidentes nos flancos.
As nadadeiras são amarelas e a margem da caudal, escurecida. Está presente no Atlântico Ocidental, do Texas (EUA) até o Rio Grande do Sul, no Brasil.
Atinge cerca de 35cm e cerca de 500g de peso. Até onde verificamos não há recorde mundial homologado.
DICAS DE PESCA:
Para pescá-lo não há muito segredo. Basta iscar o anzol com pequenos pedaços de camarão morto e esperar a batida.
O detalhe é que se você pescar um, com certeza pescará muitos outros, pois nadam em grandes cardumes. A dica é manter a linha na água mesmo após perceber que um já foi fisgado, pois é comum pegar dois ou três roncadores de uma só vez.
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