Xaréu Branco

XARÉU BRANCO

xareu-branco

Ricardo Rabello Segurando um bonito xaréu-branco.

Bastante confundido com o peixe-galo, o xaréu branco (Alectis ciliaris, família Carangidae) cresce e briga muito mais!

Quando pequeno (até aproximadamente 40cm de comprimento) possui filamentos vários vezes maiores que o seu corpo:

xareu-branco

Pescador segurando um filhote de xaréu-branco. Repare nos longos filamentos e nas faixas escuras verticais.

Conforme vai crescendo os filamentos do peixe vão diminuindo. Seu corpo é alto e comprimido, lembrando bem o formato de um losango.

Sua cor geral é prata, com o dorso azulado. Os jovens têm de cinco a seis faixas verticais mal definidas, bastante visíveis na foto abaixo:

xareu-branco

É um peixe que vive na meia água e na superfície. Os mais jovens gostam bastante dessa faixa de profundidade, já os maiores procuram águas mais fundas, principalmente perto de lajes.

Inclusive tal predileção dos maiores faz com que os filamentos se quebrem de tanto encostarem nas rochas, sendo raro espécies bem grandes com esses filamentos compridos.

Na foto abaixo o nosso parceiro e também guia de pesca Ricardo Rabello segura um belo exemplar adulto:

xareu-branco-adulto

Com hábitos noturnos, o xaréu-branco pode ser atraído por luzes para perto de píeres, portos, plataformas e barcos ancorados.

Os jovens formam pequenos cardumes, mas os adultos grandes costumam ser vistos sozinhos, solitários.

Vive no Atlântico Ocidental, de Massachusetts (EUA) até São Paulo, pelo menos. Quando pequeno, se alimenta de zooplâncton na superfície. Depois de adulto, de lulas, crustáceos e peixes menores.

Para pescá-lo com iscas naturais use sardinhas boiando na superfície. Se for usar iscas artificiais, plugs de superfícies e iscas de meia água são uma boa opção, principalmente os shads e os jigs.

A briga do xaréu-branco é limpa, então o pescador não precisa se preocupar em trazer o peixe com muita pressa.

Pode chegar a cerca de 1,5m de comprimento e 25kg de peso. O recorde mundial da IGFA foi batido em Daytona Beach, na Flórida (USA) em 1990, com um peixe de 22,9kg.

Sua carne é excelente e muito valorizada.

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Texto: Marcelo Paste
Fotos: Ricardo Rabello